Neste mês de dezembro, tudo nos fala do Natal. Mas precisamos fazer um esforço para restituir-lhe o seu sentido religioso no meio de tantos afazeres, compromissos e tradições.
Para isto, são de vital importância as quatro semanas do Advento e a Novena do Natal em Família, que servem de ocasião para uma revisão de nossas vidas, deixando que sejam curadas por Aquele que é o motivo de nossa esperança.
Com seu apelo para “prepararmos os caminhos do Senhor”, a Igreja nos convida a encarar de frente nossas fraquezas e limitações, que constatamos ao longo do ano que termina. É a ocasião de fazermos uma bela faxina em nossa vida: ganhamos novo gás e renovamos os bons propósitos.
A Igreja, com sua rica liturgia, nos ensina a viver na esperança. Alguém disse que nossa vida é feita de esperanças. Como o pão de cada dia, a esperança é necessária para alimentar nossa alma, para dar sentido à vida e suscitar o desejo de vivê-la plenamente. O Advento é a esperança em forma de tempo litúrgico.
A cada fim de ano, quando as cidades e as casas ganham cores e iluminação feéricas, sente-se a expectativa de algo novo; todo mundo anseia por dias melhores.
Não são apenas as casas que se enfeitam, também os corações se renovam e um clima de paz toma conta das pessoas. Muitos se dispõem a ajudar famílias carentes, e a gente sente um profundo desejo de ser melhor, de se superar.
A presença de Deus em nossa vida nos incentiva a ver que ainda é possível um mundo mais irmão, que Deus nunca desiste de nós. Somos convidados a subir ao monte, a transformar as armas de guerra em utensílios de paz, em instrumentos que ajudem a saciar a fome, e principalmente a fome de Deus.
É tempo de sonhar com os olhos e os corações bem abertos. O Natal é uma celebração que se renova em cada família, em cada comunidade que acolhe o amor de Deus revelado pelo Menino que nasce.
Vamos abrir nossos corações para recebermos a graça dessa festa que é Ele próprio, o Menino que é Deus vindo ao nosso encontro. Onde nasce Deus, nasce a paz, e onde nasce a paz, já não há lugar para o ódio e a guerra. A paz de Deus torna possível encontrar-se, dialogar e sobretudo reconciliar-se.
Nosso país precisa caminhar para a união, precisamos de governantes que saibam fazer pontes e não muros que separam. Ao contemplarmos o presépio, fixemos o olhar nos braços abertos de Jesus, que significam para nós o abraço misericordioso de Deus.
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