Certa vez, uma senhora estava muito doente. Tomava muitos medicamentos e não sarava.
Uma vizinha convidou-a para ir a um benzedor espírita. Ela respondeu: “De modo nenhum. Vou empregar todos os meios para recuperar a saúde, mas sendo fiel à minha Igreja. E se eu morrer, me enterrem. Por que existe cemitério?”
Em outras palavras, essa mulher estava dizendo: Vamos enfrentar a cruz e não correr dela. Nós empregamos todos os meios que a medicina nos oferece, e também que a nossa Igreja oferece, para termos a saúde. Mas, se mesma assim vier a morte, vamos abraçá-la, como dizia S. Francisco: “Minha irmã morte”.
O casamento é uma figura da união entre Cristo e a Igreja, entre nós e Deus. S. Paulo, ao falar do casamento, diz: “Este mistério é grande, eu digo isto com referência a Cristo e à Igreja. Cada um de vós também ame a sua esposa como a si mesmo; a que a esposa tenha respeito pelo marido” (Ef 5,32-33).
Se a união entre o marido e a mulher é “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até a morte”, a nossa união com Cristo, assumida no Batismo, é muito maior. Quando digo “nossa”, refiro-me a cada um de nós e a nossa Comunidade, isto é, a Igreja.
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