Por Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R (in memoriam) Em Histórias de Vida

A fé inabalável

Certa vez, uma senhora estava muito doente. Tomava muitos medicamentos e não sarava.

Uma vizinha convidou-a para ir a um benzedor espírita. Ela respondeu: “De modo nenhum. Vou empregar todos os meios para recuperar a saúde, mas sendo fiel à minha Igreja. E se eu morrer, me enterrem. Por que existe cemitério?”

Em outras palavras, essa mulher estava dizendo: Vamos enfrentar a cruz e não correr dela. Nós empregamos todos os meios que a medicina nos oferece, e também que a nossa Igreja oferece, para termos a saúde. Mas, se mesma assim vier a morte, vamos abraçá-la, como dizia S. Francisco: “Minha irmã morte”.

O casamento é uma figura da união entre Cristo e a Igreja, entre nós e Deus. S. Paulo, ao falar do casamento, diz: “Este mistério é grande, eu digo isto com referência a Cristo e à Igreja. Cada um de vós também ame a sua esposa como a si mesmo; a que a esposa tenha respeito pelo marido” (Ef 5,32-33).

Se a união entre o marido e a mulher é “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até a morte”, a nossa união com Cristo, assumida no Batismo, é muito maior. Quando digo “nossa”, refiro-me a cada um de nós e a nossa Comunidade, isto é, a Igreja.

Escrito por:
Padre Antônio Queiróz dos Santos (Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R)
Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R (in memoriam)

Missionário redentorista, recolheu ao longo de seu ministério centenas de histórias que falam de forma simples e popular da fé e das realidades do povo de Deus.

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