Havia, certa vez, em uma pequena cidade do interior, um homem idoso que costumava ir aos velórios. Ele rezava o Terço, lia a Bíblia e dizia umas palavras de conforto para a família enlutada.
E nessas palavras, ele, que conhecia a todos na cidade, sempre elogiava o falecido, ou a falecida, destacando alguma virtude.
Naquela cidade existia um homem que era mau, muito ruim. As bolas das crianças que caíam no seu quintal, ele furava. Arrebentava as linhas das pipas. Não ajudava ninguém. Era bruto, briguento, tratava mal todo mundo... um horror. Além disso, era preguiçoso. Em vez de trabalhar, passava o dia andando na rua.
Um dia, esse homem morreu. As pessoas diziam: “Ninguém vai ao velório dele”. Mas ao mesmo tempo surgiu uma curiosidade: O que será que aquele velho vai falar. Porque nesse defunto não há qualidade nenhuma para se destacar.
Devido a essa curiosidade, acabou indo muita gente no velório. O senhor que rezava chegou, rezou o Terço, leu a Bíblia e depois disse: “Aqui está um homem que sempre assobiava, alegrando os outros”.
Em seguida, comentou sobre as virtudes da alegria e do bom humor, que todos devemos cultivar, a exemplo do falecido.
Ninguém é totalmente ruim, nem totalmente bom. Só o demônio é totalmente ruim, e só Deus é totalmente bom. Nós somos uma mistura de qualidades e defeitos. Quando destacamos as qualidades do nosso próximo, nós o incentivamos a melhorar e a superar seus defeitos.
Que Maria Santíssima interceda por nós, a fim de termos um coração semelhante ao do seu Filho, especialmente na mansidão e na benignidade.
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