Havia, certa vez, duas famílias que eram amigas, mas tinham divergências. Um dos maridos era católico e o outro materialista.
Um dia, o materialista convidou a família do católico para um almoço em sua mansão. Após a refeição, o anfitrião convidou o outro para visitar sua galeria de artes, e começou a enaltecer os bens materiais que possuía, de maneira soberba.
Falou que o homem vale pelo que possui, pelo patrimônio que conseguiu acumular. Exibiu escrituras de suas propriedades, as mais variadas, joias, títulos e valores diversos.
Depois de ouvir e observar tudo calmamente, o hóspede falou da sua convicção de que os bens da terra não nos pertencem de modo absoluto, e que mais cedo ou mais tarde teremos de deixá-los. Argumentou que os verdadeiros valores são aqueles que ultrapassam a vida aqui na terra.
Entretanto, o materialista reagiu com arrogância, dizendo que ele era o verdadeiro dono de todos aqueles bens.
Diante da teimosia, o hóspede lhe propôs um acordo:
- Já que é assim, voltaremos a falar sobre o assunto daqui a 50 anos, está bem? O outro retrucou:
- Daqui a 50 anos nós já estaremos mortos, pois ambos temos mais de 60 anos de idade! O hóspede respondeu prontamente:
- É por isso que poderemos discutir o assunto com mais segurança, pois só assim você entenderá que tudo isso passou pelas suas mãos, mas não é seu totalmente.
- Chegará o dia, continuou o visitante, em que você terá de deixar todas as posses materiais e partir, levando consigo somente suas conquistas espirituais, que são as virtudes.
O homem materialista ficou contemplando as obras de arte, e uma sombra de dúvida pairou sobre o seu olhar, antes tão seguro. E uma voz silenciosa, íntima, lhe perguntava:
- Que diferença fará, daqui a 50 anos, se você morou em uma mansão ou em um casebre?
- Se você comprou roupas em lojas de grife ou em um bazar beneficente?
- Se bebeu em taças de cristal ou em um copo de vidro barato?
- Se pisou em tapetes ou sobre o chão duro?
- Se tem grandes reservas financeiras ou vive do salário?
Tudo isso não fará diferença alguma. No entanto, as boas obras que você tiver praticado farão muita diferença.
(Fonte: Prof. Felipe Aquino)
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