Havia, certa vez, um homem chamado Isac, que trabalhava numa grande empresa. Ele era um empregado sério, dedicado e cumpridor das obrigações. Por isso que já estava com vinte anos de casa.
Um dia, ele procurou o patrão para reclamar. Disse: “Dr., eu estou me sentindo injustiçado. O Juca, que está conosco apenas há três anos, foi promovido e passou a ganhar mais que eu”.
O patrão fingiu que não ouviu e lhe disse: “Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para resolver, e você poderia fazê-lo. Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa após o almoço de hoje. Aqui na esquina existe uma barraca de frutas. Por favor, vá até lá e verifique se eles têm abacaxi”.
Isac saiu imediatamente da sala e foi cumprir a missão. Em cinco minutos estava de volta. Disse ao patrão: “Eles têm abacaxi”.
- “E quanto custa?”
- “Isto eu não perguntei.”
- “Têm outras frutas que eu possa substituir o abacaxi?”
- “Também não sei.”
- “Muito bem, Isac”, concluiu o patrão. “Sente-se aqui na poltrona e me aguarde um pouco”.
O patrão pegou o telefone e chamou o Juca. Quando este entrou na sala, o patrão foi logo dizendo: “Juca, estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa após o almoço de hoje. Aqui na esquina existe uma barraca de frutas. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi”.
Oito minutos depois, o Juca estava de volta. Disse ao patrão: “Eles têm abacaxi sim. Têm em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal. E, se o senhor quiser, eles têm também laranja e banana”.
-“E o preço?”
- “Bem, o abacaxi é vendido a três Reais o quilo. A banana a dois e a laranja a vinte Reais o cento, já descascada. Mas como eu disse que a quantidade era grande, eles me concederam um desconto de quinze por cento. Deixei reservado o abacaxi. Caso o senhor resolva, eu confirmo”.
O patrão agradeceu ao Juca as informações e o dispensou. Voltando-se para o Isac, que estava na poltrona, perguntou: “Você falou alguma coisa quando entrou aqui. O que era mesmo?”
- “Nada sério”, respondeu o Isac, despedindo-se.
Jesus é esse patrão, e o seu pedido é bem maior: “Ide fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,19-20).
Não podemos ser minimistas, só cumprindo o que nos foi pedido, mas ser criativos, pois “o amor de Cristo nos impele” (2Cor 5,14) a fazer sempre algo mais, descobrindo novas possiblidades e abrindo caminhos novos.
Apesar das limitações que por acaso tenhamos, de saúde, falta de tempo..., nós somos convocados por Cristo a ser Jucas da História, e nunca Isacs. É possível mudar este mundo, a começar por nossa casa. Temos a faca e o queijo na mão, que são a presença constante do Espírito Santo, a quem até o vento e o mar obedecem.
Maria Santíssima foi a mulher forte e corajosa, que venceu todos os obstáculos no cumprimento de sua sublime vocação. Santa Maria, rogai por nós.
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