Certa vez, um menino, na sala de aula, não conseguia conjugar os verbos irregulares. Desanimado, na hora do recreio ele fugiu da escola, pensando em desistir de estudar. Começou a andar pelas ruas do bairro, a fim de não chegar a sua casa antes da hora costumeira.
Cansado, assentou-se junto a uma fonte e ficou olhando a água que corria. Sua atenção concentrou-se numa pedra que parecia um pilãozinho. Seria obra da natureza ou de mão humana?
Naquele momento, chegou uma mulher para pegar água. O garoto perguntou-lhe como que fora possível aquele furo na pedra.
Desconfiando que o menino estava fugindo da aula, ela explicou:
- Você está vendo as gotas d’água que caem sem parar dentro do buraquinho da pedra? Foram esses pingos que escavaram esse buraco.
Ela foi embora e o aluno pôs-se a refletir:
- Se uma gota d’água consegue, com sua persistência, furar um buraco deste tamanho em uma pedra, eu também posso aprender a conjugar os verbos irregulares.
Voltou para a escola, pediu desculpas à professora e ficou na classe até o final do período escolar.
Este fato aconteceu no século VII. O aluno fujão tornou-se o arcebispo de Sevilha, na Espanha. Aprendeu tantas coisas que escreveu vários livros, tornou-se Doutor da Igreja e, por fim, foi canonizado. É Santo Isidório de Sevilha.
É só observarmos as formigas que elas nos dão essa mesma lição de tenacidade e garra para vencer obstáculos.
(Fonte: Pe. Clóvis de Jesus Bovo)
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