Certa vez, em um sítio, a senhora, caminhando pelo fundo do quintal, encontrou uma galinha com seus pintainhos. Era um lugar muito sujo, cheio de galhos secos e capim. E o pior: Não havia alimentos para eles
A mulher colocou todos os pintainhos no seu avental (eram dez), pegou a galinha e os levou para o galinheiro. Mas sentiu que a mãe galinha não estava muito contente. Pensando que era fome, foi a sua casa e trouxe um prato de arroz cozido. Entretanto, chegando ao galinheiro, a galinha não estava.
Que galinha tonta, pensou a mulher; abandona seus filhos e vai embora! E começou a procurá-la. Para surpresa sua, a galinha estava lá no fundo do quintal, no mesmo local de antes, com um pintainho debaixo das asas. Aquele pintainho havia sido esquecido pela camponesa.
E ela concluiu: Galinha sabe contar! Como que ela sabia que seus filhotes eram onze e não apenas dez? A mulher comoveu-se até às lágrimas. Aquele pintainho poderia morrer no fundo do quintal, por falta de comida e de proteção, à noite. Mas o amor da mãe foi mais forte.
“Os fariseus murmuravam contra Jesus: ‘Este homem acolhe os pecadores!’ Jesus lhes disse: ‘Quem de vós que tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as 99 no deserto e vai atrás daquela que se perdeu?” (Lc 15,2-4).
Se as nossas Comunidades fossem assim, certamente haveria menos “ovelhas perdidas” em nossas cidades.
(Fonte: Pe. Clóvis de Jesus Bovo)
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