Certa vez, um adolescente estava caminhando em uma rua e viu um cachorro estirado no meio do asfalto, sem poder mover-se. Estava ferido. Um carro o havia atropelado, e o animal tinha as patas traseiras quebradas.
Os veículos passavam muito perto dele, e o medo do garoto era que o matassem, porque era impossível que o animal pudesse levantar-se sozinho.
Com gestos, o menino deteve o tráfego, pegou o cão ferido e o levou para a calçada. Imobilizou suas patas quebradas, com faixas. O adolescente fazia isso com muito amor, pensando em levar o bicho para a sua casa.
Mas, o cão lhe cravou os dentes na mão. Mesmo após a mordida, o menino continuava cuidando do cão.
Algumas pessoas viram e o levaram imediatamente para o hospital, onde tomou injeção anti-rábica.
Alguém lhe perguntou por que ele continuava cuidando do cachorro, mesmo após levar a mordida. Ele disse: “Quem me mordeu não foi o cão, mas a sua ferida”. Aí está o motivo da mordida em alguém que só queria salvá-lo.
Quando uma pessoa está mal, ou não tem paz, está ferida na alma e, se recebe amor ou bons tratos, “morde”. Mas, na verdade, quem está fincando os dentes é a sua ferida.
Jesus entendeu isso com os discípulos de Emaús. Por isso foi atrás deles e teve paciência, pois eram os problemas internos deles que os tornavam cegos e até agressivos.
Os nossos problemas internos nos tornam cegos e nos levam a “morder” as pessoas em volta, mesmo que estejam nos fazendo o bem. Quando alguém grita com você, ofende você, critica-o, não o faz porque quer mal a você, mas porque está mal, está ferido na alma.
É nessas horas que a mãe se torna ombro amigo para chorarmos. E Maria é essa Mãe. Socorrei-nos, ó Maria, neste nosso caminhar.
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