Na década de 1960, existia na França uma célebre cantora, chamada Edith Piaf. Era uma moça bonita, que tinha uma voz belíssima. Encantava a juventude.
Infelizmente, Edith contraiu uma doença grave. Ficou um bom tempo hospitalizada. Ali, no silêncio, e também devido à desconfiança de que ia morrer, a jovem começou a ver a vida com olhos diferentes. Veja algumas frases que ela escreveu aos parentes e amigos, em suas cartas:
“Eu gostaria de compreender para que levei uma vida tão absurda.” “Quero ser sincera comigo mesma. Fiz muitas besteiras. Houve ocasiões em que fui injusta, perversa e até depravada. Eu tinha todas as condições para ser feliz, e não aproveitei.” “Houve momentos em que acreditei ter encontrado a paz, mas logo ela me escapava.”
De fato, Edith não sarou, e meses depois veio a falecer. Mas morreu em paz.
Lendo hoje as cartas de Edith, percebemos que, ali no hospital, ela encontrou a paz. Seus dias mais felizes da vida foram justamente os que passou no hospital, com muitas dores físicas. Isto simplesmente porque só ali ela conseguir ser sincera consigo mesma.
É na verdade que encontramos Deus, pois ele é a Verdade. Por mais que tenhamos glórias, dinheiro, fama, amores, como teve Edith, nunca teremos paz completa, se não nos olharmos na verdade de nós mesmos.
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