Certa vez, dois burros caminhavam em uma estrada, um ao lado do outro. Um deles carregava uma carga de açúcar e o outro levava esponjas. O primeiro disse:
- Caminhemos com cuidado, porque a estrada é perigosa. O outro retrucou:
- Onde está o perigo? Basta andarmos pelo rastro dos que hoje passaram por aqui. O outro discordou:
- Nem sempre é assim. Onde passa um, pode não poder passar outro.
- Que burrice! Disse o que levava esponjas. Eu sei viver. O importante é imitar os outros.
Nisto, alcançaram um rio, cuja ponte havia caído no dia anterior.
- E agora?
- Agora, disse o que levava esponjas, é atravessarmos caminhando e enfrentando a correnteza.
O burro do açúcar meteu-se na correnteza e, como a carga ia se dissolvendo no contato com a água, ela foi ficando cada vez mais leve e ele chegou à outra margem sem dificuldade.
O burro das esponjas, que gostava de imitar, lançou-se também no rio. Mas sua carga, ao contato com a água, foi ficando cada vez mais pesada, a tal ponto que ele foi para o fundo e morreu.
Imitar é bom, mas exige uma reflexão anterior, pois às vezes as situações são diversas.
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.