Por Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R (in memoriam) Em Histórias de Vida

Imitar é bom, mas nem sempre

Certa vez, dois burros caminhavam em uma estrada, um ao lado do outro. Um deles carregava uma carga de açúcar e o outro levava esponjas. O primeiro disse:

- Caminhemos com cuidado, porque a estrada é perigosa. O outro retrucou:

- Onde está o perigo? Basta andarmos pelo rastro dos que hoje passaram por aqui. O outro discordou:

- Nem sempre é assim. Onde passa um, pode não poder passar outro.

- Que burrice! Disse o que levava esponjas. Eu sei viver. O importante é imitar os outros.

Nisto, alcançaram um rio, cuja ponte havia caído no dia anterior.

- E agora?

- Agora, disse o que levava esponjas, é atravessarmos caminhando e enfrentando a correnteza.

O burro do açúcar meteu-se na correnteza e, como a carga ia se dissolvendo no contato com a água, ela foi ficando cada vez mais leve e ele chegou à outra margem sem dificuldade.

O burro das esponjas, que gostava de imitar, lançou-se também no rio. Mas sua carga, ao contato com a água, foi ficando cada vez mais pesada, a tal ponto que ele foi para o fundo e morreu.

Imitar é bom, mas exige uma reflexão anterior, pois às vezes as situações são diversas.

Escrito por:
Padre Antônio Queiróz dos Santos (Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R)
Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R (in memoriam)

Missionário redentorista, recolheu ao longo de seu ministério centenas de histórias que falam de forma simples e popular da fé e das realidades do povo de Deus.

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Por Pe. Queiróz, C.Ss.R., em Histórias de Vida

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