Havia, certa vez, uma região rural muito distante da sede do Município, cujos sitiantes nasceram ali, e seus pais e avós também. Era herança que vinha passando de geração em geração.
Um dia, um senhor de fora chegou, dizendo que aquelas terras eram dele. Mostrou a escritura de propriedade. Mas todo mundo via que ela era falsa, pois os papéis eram novos. Fora comprada recentemente em um cartório.
Como os moradores se recusavam a sair, ele contratou um homem de ar piedoso. Este colocou uma cruz no peito e, fingindo ser pobre, foi morar na região.
Como ali não havia o Culto Dominical, ele convidava o povo para rezar aos domingos. Durante a celebração, ele dizia, por exemplo:
“Olhem, gente, ninguém pode fazer justiça com as próprias mãos! Quanto mais sofremos aqui na terra, maior é a nossa glória no Céu. Por isso, é melhor sofrer calado. Quem perde aqui, ganha lá...” Com isso, conseguiu enganar muita gente.
“Cuidado com os falsos profetas: eles vêm até vós vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes” (Mt 7,15).
“Ao trono acorrendo da Virgem Maria, exulta o Brasil de amor e alegria.
Três séculos faz, à terra ela vinha, dos nossos afetos ser doce Rainha.”
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