Certa vez, um garoto de dez anos, chamado Bruno, voltava da escola, quando um homem se aproximou dele e perguntou: “Filho, você pode ir comigo à loja a fim de escolher um presente de aniversário para o seu pai?” De fato, o pai de Bruno, sr. Jorge, fazia aniversário no dia seguinte. Ele entrou no carro do homem.
Havia um detalhe que Bruno não sabia: Este homem, no passado, fora empregado do sr. Jorge e este o despediu por causa de bebida. Por isso ele era revoltado contra o sr. Jorge.
O homem levou Bruno para uma área isolada, onde o perfurou várias vezes no peito com uma chave de fenda, depois lhe deu um tiro na cabeça e o deixou lá, para morrer. Felizmente, a bala havia passado por trás dos seus olhos, não danificando o cérebro.
Depois que retomou a consciência, Bruno ficou sentado na beira do asfalto, onde foi socorrido por um motorista que passava. Duas semanas depois, Bruno descreveu para um desenhista da polícia o rosto do agressor. Seu pai o reconheceu. Entretanto, o menino, devido ao trauma, não conseguiu identificar se era aquele mesmo, ou não. Por isso ele não foi preso.
O ataque deixou Bruno cego de um olho. Mas, sem nenhum outro problema grave. Ele voltou para a escola e deu continuidade à sua vida.
Formou-se, casou-se e tiveram dois filhos. Um dia, um policial lhe telefonou para informar que o seu agressor, agora com setenta e sete anos, havia confessado o crime. Sem família, ele estava em um asilo. Bruno foi visitá-lo. Ele se desculpou pelo que havia feito e Bruno disse que o havia perdoado.
Depois disso, visitou-o muitas vezes. Apresentou-lhe sua esposa e filhos, a fim de lhe dar uma sensação de família. Ele ficava feliz quando Bruno aparecia, porque o tirava da solidão e era um grande alívio para ele, após vinte e dois anos de arrependimento.
Mais do que tragédia, Bruno via no fato um milagre. Sentia-se abençoado por Deus. Apesar de muitos não entenderem como que Bruno pôde perdoar aquele homem, ele mesmo via o perdão como a única saída para ser feliz. Se tivesse escolhido o ódio, ou passar a vida procurando vingança, não seria o homem feliz e realizado que é hoje.
O perdão também é uma penitência, que faz bem aos dois lados: a quem perdoa e a quem é perdoado.
O amor de mãe é o mais belo retrato do amor de Deus por nós. “Acaso uma mulher esquece o seu neném, ou o amor ao filho de suas entranhas? Mesmo que alguma se esqueça, eu de ti jamais me esquecerei!" (Is 49,15). Maria Santíssima, Mãe de Jesus e nossa, enfrentou situações difíceis, como a fuga para o Egito, a morte do Filho na cruz... Sinal de que ela se exercitava no auto domínio, a fim de promover a vida. Santa Maria, rogai por nós!
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