Certa vez, um homem estava em uma ilha de um rio, pescando. De repente, foi surpreendido por uma inundação proveniente de uma barragem que tinha se rompido.
Antes que as águas o levassem, tomou uma medida. Só teve tempo de pegar a caixa de isopor que tinha levado para transportar os peixes e amarrá-la à cintura, como se fosse uma boia.
A correnteza o levou rio abaixo e ele foi rolando, sem ter onde se agarrar. Se fosse atirado contra uma pedra, certamente morreria.
Felizmente viu, mais embaixo, uma macaúba bem firme, no meio daquelas águas. Ajudando com os braços e as pernas, foi até ela e abraçou-a.
Mas a macaúba estava cheia de espinhos por todos os lados. O pobre pescador viu-se espetado em todas as partes do corpo. Se soltasse, iria arrebentar-se mais abaixo, contra as pedras. O jeito era aguentar os espinhos. Foi um abraço longo e doloroso, mas salvador.
Muitas vezes, fugimos dos abraços, de medo dos espinhos. Mas frequentemente Deus nos pede para abraçarmos, especialmente se a pessoa é um pobre, um enfermo ou um familiar. Jesus abraçou a mulher adúltera e não se sujou. Abraçou o leproso e não foi contagiado. Deus nos protege quando o abraço é dado por causa dele.
Não só as pessoas, mas precisamos abraçar a cruz, que nos vem das mais diversas formas, como fez Jesus.
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