Certa vez, um poeta e um artista estavam examinando uma pintura de um célebre pintor, retratando a cura do cego de Jericó (Mc 10,46-52).
O artista perguntou ao poeta: “O que lhe parece mais notável nesta pintura?” O poeta respondeu: “Tudo é excelente. A forma dada a Cristo, as pessoas agrupadas, a expressão dos rostos...”
Já o artista achou o toque mais importante em outro lugar. Apontando para a estrada que passava ao lado, ele disse: “Você vê uma bengala descartada ali?”
- “Sim. Mas o que tem a ver isso?”
- “Meu amigo! O cego estava sentado ali na beira da estrada, com sua bengala na mão. Mas quando ouviu falar que era Jesus que passava, teve tanta certeza que Jesus ia curá-lo, que jogou a bengala longe e foi caminhando ao encontro do Senhor.
Ele tinha tanta certeza que Jesus ia curá-lo, que descartou a bengala e caminhou, como se já estivesse recebido a graça.”
Que nós também tenhamos tanta fé, a ponto de caminhar como se víssemos o invisível.
Um dia, o apóstolo Pedro, obedecendo ao chamado do Mestre, pulou do barco e caminhava sobre as águas ao seu encontro. Entretanto, quando estava no meio da distância entre Jesus e o barco, sentiu medo, e imediatamente começou a afundar. Ele pediu socorro, Jesus veio e o salvou, mas lhe deu uma bronca: “Homem pobre de fé!” (Cf Mt 14,22-33).
Maria Santíssima acreditou tanto nas palavras do anjo Gabriel, que já começou a colaborar com a aurora da humanidade, indo ajudar a prima grávida. Que ela nos ajude a termos também tanta fé, que já demos agora o primeiro passo, colaborando com Cristo na construção do seu Reino.
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