Certa vez, um homem, que morava sozinho, ganhou uma herança bem grande, e comprou uma chácara. Construiu nela um jardim, um viveiro de pássaros raros e bonitos, e um pomar.
Para que ninguém pegasse frutas do pomar, nem flores do jardim, nem pássaros, ele construiu em volta um muro alto.
Para que ninguém ouvisse o canto dos pássaros, ele cercou o viveiro com isolamento acústico.
As flores do jardim começaram a exalar seu agradável perfume. Para que ninguém o sentisse, ele cercou o jardim com vidros.
Tempo depois, esse homem começou a atrasar no pagamento dos impostos municipais. Os fiscais comunicaram à polícia e esta invadiu a propriedade. Coisa triste. Os pássaros estavam mortos, as flores murchas, as frutas podres no chão, e o homem estava morto, trancado dentro de sua casa.
O egoísmo é tóxico, ele mata. O egoísmo escraviza e destrói, o amor liberta e constrói.
Somos “expert” em identificar o egoísmo alheio, e com isso estamos acentuando o nosso. Nenhum egoísta aceita ser chamado assim, e sempre tem um bom argumento para justificar suas atitudes. O egoísmo é a raiz que conduz ao vício. Viciado é todo aquele que perde o comando da sua mente aprisionada à busca de si mesmo.
Que sejamos bem o contrário desse homem, e vivamos para amar e servir.
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