Certa vez, um jovem guarda penitenciário começou a tratar um dos presos com muita afetuosidade. Um dos chefes chamou a sua atenção: “Você precisa mostrar autoridade. Para isso, deve manter certa distância dos detentos. Esses homens não prestam. Não lhes dê confiança nem fique mostrando os dentes”. O guarda respondeu: “Ele é meu pai!” O diretor pediu desculpas.
Todos os presidiários são nossos pais, irmãos, irmãs, filhos... Por isso precisamos tratá-los bem. Eles são para nós a presença de Jesus: “Eu estava na prisão e me fostes visitar” (Mt 25,36).
Nós cristãos testemunhamos aos encarcerados o amor que Deus tem por eles. Qualquer pessoa necessitada está livre para se locomover e ir atrás de uma ajuda, de um socorro. Já o preso não. A única esperança dele é aparecer alguém ali, do outro lado da grade, com quem possa expor suas necessidades. Por isso, seus olhos ficam horas e horas voltados para a grade, esperando um parente, uma visita. “Hoje não veio. Quem sabe amanhã.”
O criminoso não é só culpado, é também vítima. Há outros culpados atrás deles, muitos de gravata.
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