Certa vez, um homem estava carregando a sua cruz, mas a achava um pouco pesada e desajeitada de carregar.
Ao passar por uma casa de sítio, viu o sitiante com um serrote, serrando uma madeira. Ele pediu o serrote emprestado e serrou um pedaço da sua cruz. Ao recolocá-la no ombro, gostou. Agora sim, pensou ele, dá para carregar mais fácil. Agradeceu o sitiante e continuou o seu caminho.
Mais na frente, havia um córrego que ele devia atravessar. Os barrancos eram altos e, lá no embaixo, o rio era fundo e a correnteza forte. Não havia por ali nenhuma ponte, ou pinguela, ou madeira para ele usar.
Ele tentou usar a sua cruz como pinguela, mas, coitado! Faltava exatamente aquele pedaço que ele cortou. E assim, o homem ficou ali, sem prosseguir o seu caminho.
É isso que dá a gente querer cortar a própria cruz. O surgimento de seitas tem como motivo principal querer cortar um pedaço da cruz que o Evangelho nos impõe.
Maria Santíssima carregou a sua cruz com coragem, e sem cortá-la. Que ela nos ajude a seguir o Evangelho do seu Filho, sem pular nenhuma página, ou tentar “adocica-lo” mais.
“Se alguém quer me seguir, renuncie-se a si mesmo, toma a sua cruz e siga-me” (Mt 16,24).
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