Havia, na antiguidade, um homem cristão, solteiro, que não conseguia dominar a sua língua. Vivia falando mal dos outros, fazendo fofocas e inventando mentiras. Por mais que ele se esforçava, não conseguia dominar-se.
Um dia, ele tomou uma decisão radical: Saiu de casa, sem dizer para onde ia, e sumiu no mundo.
Em uma região muito distante da sua terra, procurou um mosteiro e pediu para ser admitido como monge. Mas tudo por gestos, pois se fingia de mudo. Dizia, por gestos, que não queria outra coisa a não ser rezar e trabalhar. Foi admitido.
Viveu durante trinta anos assim. Era o monge exemplar, mas mudo.
Quando estava bem velhinho e perto da morte, um dia, para surpresa de todos, ele começou a falar e contou a sua história. A família veio e o acompanhou em seus últimos dias de vida.
Não precisamos chegar a tanto, mas compensa fazer de tudo para não pecar e não dar contra testemunho.
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