Certa vez, um navio viajava tranquilo, quando foi surpreendido pelo ataque de corsários. Inutilmente o capitão tentou opor resistência. Os piratas, armados e experientes, invadiram o navio e roubaram tudo o que podiam.
Por fim, antes de partirem, resolveram deixar no navio um menino que haviam sequestrado na última pilhagem, na esperança frustrada de obter algum dinheiro como preço do resgate.
O capitão, tremendamente abalado, ordenou que a criança fosse jogada ao mar. A decisão surpreendeu os marinheiros e todos os passageiros. Disseram-lhe que a criança não tinha culpa. Era um ser humano indefeso. Sugeriram que o menino fosse levado até o próximo porto e entregue à polícia, que iria encaminhá-lo para ser adotado por uma família.
Mas o capitão não quis dar ouvidos a ninguém. Imediatamente pegou o garoto e o atirou no mar. No meio das ondas, a indefesa criança logo se afundou.
O mesmo erro desse capitão é cometido por uma mulher que, em uma gravidez resultante de um estupro, decide abortar a criança. Quem aprova este ato não tem o direito de reprovar o afogamento desse menino, pois ambos, a mulher e o capitão, descarregaram sobre uma criança inocente a sua cólera contra agressores. Ambos respondem a uma violência com outra muito pior e covarde, pois as vítimas são seres humanos absolutamente indefesos, que desejam apenas usar o seu direito de viver, ou ver a luz do dia.
(Fonte: Pe. Valdo Bartolomeu)
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