No Séc. XIX, havia uma família que morava no meio de uma floresta, muito distante de qualquer povoado. Um dia, a mãe ficou gravemente enferma.
Percebendo que ia morrer, pediu, com insistência, que lhe trouxessem um padre, pois ela queria receber a santa Comunhão antes de partir desta vida.
O seu esposo, como não podia deixá-la sozinha, pediu ao filho mais velho, de doze anos, que fosse até a sede da missão chamar o padre. Era um dia todo de caminhada para ir e voltar. O pai deu ao menino um revólver, a fim de se defender, caso encontrasse algum animal feroz.
Aconteceu que, quando o menino chegou à sede da missão, o padre tinha viajado para rezar Missa em outro lugar distante. A Irmã, que conhecia o menino, pegou uma Hóstia consagrada, colocou-a em um corporal, e deu a ele. Pediu que ele mesmo desse a Comunhão para a sua mãe.
O garoto pegou com todo cuidado o corporal com a Hóstia, colocou no bolso do seu casaco e voltou correndo para casa.
Lá em sua casa, a família estava preocupada, porque ele não chegou na hora prevista. Além disso, já escurecia e à noite era perigoso andar na floresta.
O pai não tirava o olho da estrada. De repente, ele ouviu um tiro de revólver. “É nosso filho”, disse ele para a esposa. “Aconteceu alguma coisa com ele”. E saiu correndo. Minutos depois, ouviu outro tiro. O pai então gritou: “Estou aqui, meu filho, pode ficar tranquilo”.
Quando o pai encontrou o menino, ficou aliviado. Não havia acontecido nada. Apenas o garoto correu tanto que, chegando ali, caiu e não conseguia mais andar. Por isso deu os tiros para chamar o pai.
Chegaram em casa, o menino deu a Comunhão para a mãe, que a recebeu com um sorriso e muita alegria. Horas depois, ela falecia em paz. Parecia que estava esperando a Comunhão para morrer.
Esse garoto chamava-se Izidório. Dias depois desse fato, ele chegou para o pai e disse: “Papai, eu vou ser padre, para que muitas pessoas tenham a sorte da minha mãe: Poder comungar antes de morrer”.
Estamos falando do Pe. Izidório, que foi um grande missionário. Ele passou a vida dedicando-se à Eucaristia, a serviço do Povo de Deus.
“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome” (Jo 6,35).
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