Havia, certa vez, um poço bem fundo e escuro. Lá embaixo, existia uma mina d’água. Esta mina não enchia o poço até a boca, porque ele tinha um ladrão, isto é, um buraco pelo qual a água saía. O ladrão ficava a dois metros do fundo.
Nesse poço, vivia uma sociedade de rãs. Quase todas eram pequenas, mas algumas eram grandes. As grandes oprimiam as pequenas, tratando-as como escravas.
Um dia, um bem-te-vi desceu até o fundo do poço, a procura do seu filhote. Ao ver as rãzinhas carregando cestos pesados de alimentos, perguntou para quem eram aqueles alimentos. As rãzinhas responderam: “É para as donas desde poço, as grandes rãs”.
“Donas nada”, disse o bem-te-vi. “Este poço é de vocês todas. Vocês são muitas. É só se unirem e tamparem o ladrão de água, que ele se encherá e vocês poderão sair”.
As rãzinhas seguiram o conselho, tamparam o ladrão e a água começou a subir.
As grandes rãs ameaçaram, tentaram comprar a chefe das rãzinhas... Fizeram de tudo para interromper o fechamento do ladrão. Mas, com a ajuda do bem-te-vi, as rãzinhas venceram.
A água subiu, transbordou e elas saíram. Lá fora, a vida era bela. Havia sol, flores, borboletas... Elas ficaram muito felizes.
O trabalho desse bem-te-vi é continuado hoje por inúmeros líderes sociais. A história nos lembra também o presente que Jesus nos deu na Páscoa, e que nós recebemos no Batismo: A vida em Comunidade.
Maria Santíssima é para a Comunidade católica o mesmo que a mãe é para a família: Traz alegria e carinho.
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