Havia, certa vez, em uma casa, um tapete e um capacho. O tapete desprezava o capacho, porque era áspero, sem desenhos e sempre sujo, pois vivia do lado de fora da porta, e a rua era de terra.
Um dia, houve uma enchente, e aquela casa foi inundada. Após a tempestade, a família se uniu para limpar os pertences. Encontraram o tapete e o capacho debaixo da lama.
Na tentativa de recuperá-los, lavaram os dois igualmente. Entretanto, notaram que o capacho, por ser mais resistente à água, ficou como era antes e até mais bonito. Já o tapete nunca mais se recuperou e teve de ser jogado fora.
O que adianta ser bonito, se não é recuperável? Cair na lama pode acontecer que caiamos. Mas feliz de quem é como o capacho que, mesmo não sendo lá grande beleza, sabe levantar-se, dar volta por cima e até aproveitar a experiência negativa para o próprio crescimento, tornando-se mais resistente.
Maria Santíssima é chamada, na Ladainha, de Rainha de todos os santos. Que ela nos ajude a, mesmo sendo pecadores, nos tornarmos cada vez mais santos.
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