Havia, certa vez, um rapaz que era filho único e seus pais tinham morrido. Um dia, ele convidou os amigos para um jantar em um restaurante de boa classe. E disse, no final da refeição:
- Chamei-os aqui para me despedir. Vou trabalhar no exterior e pretendo voltar daqui a uns cinco anos. Na volta, pretendo oferecer-lhes outro jantar. Entretanto, se não der certo por lá, são vocês que pagarão o jantar. Combinado? Todos concordaram.
Passaram-se os cinco anos. O rapaz voltou e convocou os amigos. Aqueles mesmos. Nos telefonemas ele disse a todos:
- Infelizmente, não deu certo a minha viagem. Fui pobre e volta miserável. Mas vamos cumprir o combinado? Hoje às 18 horas no mesmo restaurante. Quem pagará o jantar serão vocês.
Era um teste da amizade. O rapaz voltara miserável, mas de saúde. Trouxera muito dinheiro. O rascunho do testamente estava pronto, ia distribuir toda a sua fortuna entre aqueles amigos.
Às 18 horas ele foi para o restaurante, esperou durante duas horas e não apareceu ninguém. Desiludido, rasgou o rascunho e redigiu outro, no qual deixava todo o seu dinheiro para os pobre e as instituições de caridade da paróquia.
Poucas semanas depois, o rapaz morria, acreditando menos nas amizades e mais em Deus, pois Jesus é o nosso melhor amigo.
“Eu não vos chamo servos, mas amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi” (Jo 15,15-16).
(Fonte: Pe. Clóvis de Jesus Bovo)
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