Pe Josimo trabalhava na Diocese de Imperatriz, MA. Dia 27/04/1986, ele disse, na Assembleia Diocesana:
“Vocês sabem que alguns latifundiários querem me matar, unicamente porque eu celebro a santa Missa nas Comunidades cristãs rurais da minha Paróquia, nas quais existem áreas invadidas por eles. Quero deixar claro a vocês que essa perseguição não é fruto de nenhuma ideologia política da minha parte. É unicamente porque sou padre e estou ao lado do povo sofrido. Mas Jesus disse: ‘O discípulo não é superior ao mestre. Se perseguiram a mim, vão perseguir a vós também’ (Jo 15,20).
Muitos me pedem para ir embora daqui. Mas eu não vou, a não ser que o Sr. Bispo me mande. Eu penso que, se me afastasse da minha Paróquia, seria como um pastor que abandona o seu rebanho”.
Duas semanas depois, dia 10/05/1986, um pistoleiro atirou no Pe. Josimo pelas costas, e o matou.
Ele estudou filosofia e teologia em Aparecida SP, no Seminário Bom Jesus. Morreu com trinta e três anos de idade.
“Aqueles que se entregam aos outros por amor a Cristo, se morrem, morrem só aparentemente. Todo esforço para melhorar a sociedade é abençoado por Deus. Mesmo que passem pela dor, pelo sofrimento e até pela morte, continuam vivos em Deus e presentes no meio de nós. Nós cristãos sabemos que a última palavra não é a da morte, mas da vida” (Dom Oscar Romero, Arcebispo de El Salvador, também assassinado).
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