Existe, no Noroeste da Itália, perto de Piemonte, uma pequena cidade chamada Lu.
No começo do século passado, Lu ficou sem padre. O pároco faleceu e o bispo não tinha outro padre para substituí-lo. Mas Lu nem merecia, porque nunca enviara um menino para o seminário da diocese.
Em 1914, aconteceu um fato bonito: Um grupo de mães de Lu decidiu reunir-se na igreja, uma vez por semana, a fim de rezar pelas vocações. Elas pediam a Deus que chamasse jovens de Lu para ser padre.
Elas tomaram tal iniciativa, baseadas nas palavras de Jesus que disse: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!” (Mt 9,37-38).
E elas eram concretas e generosas. Pediam a Deus que chamasse, de preferência, alguém de dentro de suas casas.
As senhoras escolheram o quarto domingo da Páscoa, cujo Evangelho é do Bom Pastor, para ser o dia principal dessa prece.
Durante seis anos, elas rezaram, sem obter resultado algum. Apesar disso, continuaram firmes.
No sétimo ano de oração, isto é, em 1920, aconteceu quase que um milagre. Os jovens de Lu começaram a interessar-se pelo sacerdócio e pela vida religiosa.
40 anos depois, já havia, somente de Lu e do município, 35 padres e 70 religiosos entre mulheres e homens, sem contar as vocações leigas.
Em 1964, o Papa Paulo VI, impressionado com o fato, instituiu o quarto domingo da Páscoa como o Dia Mundial de Oração pelas Vocações Sacerdotais e Religiosas.
Que Maria Santíssima, o melhor modelo de resposta vocacional depois de Jesus, nos ajude a obedecer ao seu Filho que nos diz: “Pedi ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!” (Mt 9,38).
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