Certa vez, um seminarista foi convidado pela diretora de uma escola pública para fazer uma palestra aos alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental, cuja disciplina dentro da classe deixava muito a desejar.
Quando o seminarista entrou na sala, viu 45 adolescentes de olhos brilhantes e cheios de vida. Meninas lindas, garotos sorridentes... Ficou entusiasmado e começou a falar, apesar de ser a primeira vez que fazia esse tipo de trabalho.
Depois de alguns minutos, ele disse: “Nós devemos amar os irmãos!” Percebeu que a maioria dos alunos ficou assustada com a afirmação.
Ele não se deu por vencido e repetiu a frase ainda com mais ênfase: “Nós precisamos amar os irmãos!”
Foi aquele silêncio. A classe toda ficou escandalizada. Uma garota teve coragem, levantou a mão e disse: “Mas a gente pode amar os irmãos?!”
Foi aí que caiu a ficha e o seminarista entendeu o equívoco. As palavras que ele falava tinham sentido diferente para ele e para os alunos.
Para estes, amar era paquerar, namorar ou “fazer amor”. Para ele era servir e fazer o bem. Irmãos, para os alunos eram os filhos do mesmo pai e da mesma mãe. Para o seminarista eram todos os filhos e filhas de Deus.
Isso, apesar de todos aqueles alunos terem sido batizados. Somos, às vezes, sem perceber, dominados pelo modo de pensar do mundo pecador.
Como é importante ensinar a fé verdadeira nas escolas! “Os que tiverem ensinado a muitos o caminho da virtude, brilharão como as estrelas, por toda a eternidade” (Dn 12,3).
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