Certa vez, o marido estava saindo para o trabalho e, sem motivo aparente, surgiu um desentendimento, um bate-boca do casal. Pediu desculpas à esposa, pois não queria ir para o serviço com aquele peso no coração.
Ela, porém, teimava em não perdoar. Chegou a fugir para o quintal para não vê-lo sair.
O marido costumava voltar às seis da tarde, mas nesse dia ainda não havia chegado. Ela não estava preocupada em calcular o motivo do atraso. Ele é dono de seu nariz, chegue quando quiser.
Quem veio pelas sete horas da noite foi um mensageiro com a triste notícia de que seu esposo tinha sido atropelado por um carro, quando retornava para casa, e morrera no local.
Uma hora depois, a viúva recebia o corpo do marido para ser velado. Tomada de remorso, daria tudo o que possuía só para fazê-lo voltar à vida por alguns minutos e assim poder pedir-lhe perdão, mas já era tarde.
Não vamos deixar que uma pessoa se retire sem nos reconciliarmos com ela, pois ninguém sabe o que pode acontecer. Às vezes, por coisas bobas, o marido dorme com a mulher sem falar com ela.
Ficamos sem conversar com um parente, vizinho, amigo, por coisas fúteis, porque achamos que a morte está muito longe e não há necessidade de parar para rever a posição.
O sono é primo da morte, pois em ambos nós “apagamos”. Antes de dormir, vamos nos reconciliar, principalmente com Deus. “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.”
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.