Certa vez, conduziram perante o juiz um homem que havia roubado pão na padaria. Era um dia de inverno rigoroso. O réu tremia de frio e de medo. Praticara aquele roubo impelido unicamente pela fome.
O juiz precisava cumprir a lei. Por isso condenou-o a pagar dez dólares. Tirou do bolso a quantia da multa e depositou-a no chapéu do acusado.
Em seguida, voltando-se para os que estavam presente na sala do julgamento, disse, em tom sério: “Agora cada um deve pagar uma multa de cinquenta cêntimos, porque todos têm alguma culpa nesse roubo”.
- Culpados de quê? Interrogavam-se atônitos os assistentes.
- Somos culpados de omissão, explicou o juiz. Deveríamos ter criado tal clima de justiça e solidariedade, que ninguém se visse obrigado a roubar para não morrer de fome.
A multa foi reconhecida e entregue ao réu, que não acreditava no que via. Deixou o tribunal com 47 dólares e cinquenta cêntimos.
Todos temos uma parte de culpa diante do nosso irmão ou irmã que passa fome, pois isso é fruto da injustiça social, na qual todos nós colaboramos, seja por atos, seja por omissão. Vamos arregaçar as mangas e trabalhar unidos para construir um mondo mais irmão.
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