Havia, certa vez, um velho que morava sozinho. Ele era bastante idoso. Seus parentes mais próximos haviam falecido, e os mais distantes o abandonaram. Sua casa era desarrumada e suja.
Uma senhora, líder da Comunidade local, de vez em quando o visitava.
Um dia, ela lhe pediu: “Posso limpar a sua casa?” “Estou bem assim”, respondeu o homem. Ela falou: “Pois vai ficar ainda melhor”. Ele concordou.
A líder lavou os talheres e panelas que estavam na pia, alguns há semanas ali, sujos.Depois varreu a casa.
Debaixo das roupas sujas, ela encontrou uma lamparina inteiramente coberta de poeira. Pelo jeito, já fazia anos que não era acendida, apesar de ter ainda um pouco de querosene.
“O senhor acende esta lamparina?” perguntou a senhora. “Eu não preciso de luz”, foi a resposta. “O senhor a acenderia todas as noites, se eu vier aqui visitá-lo?” “Naturalmente”, respondeu ele.
Daquele dia em diante, a líder todas as noites o visitava, e ele acendia a lamparina.Dois anos se passaram. Um dia a líder teve de viajar, e ficou vários dias fora.
Na volta, encontrou o seguinte bilhete do velho: “Contem para a minha amiga que a luz que ela acendeu na minha vida continua brilhando”.
Quando mostramos amor a uma pessoa idosa, acendemos uma luz no seu coração. Uma luz de esperança, de alegria e de gosto de viver.
“Cuida do teu pai na velhice e não o abandones. Mesmo que ele fique caduco, sê compreensivo e não o desprezes, pois a caridade feita ao pai não será esquecida, e valerá como reparação pelos pecados que tiveres cometido” (Eclo 3,12-14).
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