Arquidiocese de Mariana realiza coleta para vítimas das enchentes em Porto Velho (RO)

Em solidariedade às vítimas das enchentes do rio Madeira em Porto Velho, Rondônia, o arcebispo de Mariana, dom Geraldo Lyrio Rocha, determinou uma coleta em todas as paróquias neste sábado e domingo. O valor arrecadado será encaminhado à Cúria Diocesana e depois será feito o repasse à Arquidiocese de Porto Velho.

“Sensibilizado com a situação, e tendo ouvido o Conselho Episcopal, o senhor Arcebispo Dom Geraldo Lyrio Rocha decidiu dirigir um apelo às Paróquias da Arquidiocese de Mariana no sentido de realizarem uma coleta em favor da Arquidiocese de Porto Velho, para ajudar especialmente as comunidades assistidas pelo padre João Paulo da Silva, missionário de nossa Igreja particular que atua naquela área”, destacou em carta o vigário geral, monsenhor Celso Murilo Sousa Reis.

Foto de: Departamento de Comunicação 17ª Brigada.

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional reconheceu o
estado de calamidade pública em Porto Velho - RO.

Além da oferta durante as missas, os fiéis poderão contribuir por meio de depósito na conta corrente, em nome de: Arquidiocese de Mariana-coletas, Banco do Brasil, número 16.338-4, agência 2279-9.

Cheia histórica do rio Madeira

O nível do rio Madeira continua a subir 31 dias após bater o recorde histórico de 17,52 metros, registrado 17 anos atrás, desabrigando e desalojando mais de 12,5 mil pessoas em Rondônia.

A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que a cota do Madeira atingiu na última segunda-feira (17) a nova máxima de 19,14 metros, e a Defesa Civil não sabe dizer quando ou se as famílias desabrigadas poderão retornar às suas casas. Oficialmente, nenhuma morte relacionada à cheia foi confirmada.

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional reconheceu o estado de calamidade pública em Porto Velho, devido às inundações causadas pela cheia histórica do Rio Madeira. A portaria foi publicada no dia 17, no Diário Oficial da União.

Com o decreto, as ações de socorro e a liberação de verbas, após o aval do ministério, serão agilizadas.