Por Elisangela Cavalheiro Em Igreja

Caminhada em Recife (PE) comemora 10 anos do Estatuto do Idoso

Hoje (1º) é celebrado os 10 anos da criação do Estatuto do Idoso que reconheceu direitos dos idosos em todo o país.  

Em Recife (PE), a Arquidiocese de Olinda e Recife juntamente com o Conselho Estadual dos Direitos dos Idosos, que coordena o evento, e outras instituições municipais de amparo ao idoso realizam uma caminhada em comemoração aos 10 anos da vigência do estatuto e o Dia Internacional do Idoso, que é celebrado nesta data.  

A organização pretende promover com o evento um momento de celebração da participação da pessoa idosa na sociedade, mas também de reivindicação dos direitos que ainda não foram efetivados.  

A caminhada terá concentração a partir das 14h na Praça 17, no centro do Recife, e terminará na Assembleia Legislativa de Pernambuco. No local os participantes irão entregar uma pauta de reivindicações aos deputados estaduais com cinco páginas. 

De acordo com Marluce Coelho, coordenadora da Pastoral do Idoso da arquidiocese, a caminhada tem essas duas propostas porque os direitos dos idosos precisam ser respeitados. 

“O motivo dessa caminhada é o aniversário de 10 anos do Estatuto do Idoso, e é uma oportunidade que a gente quer fazer valer esse Estatuto, que não tem sido válido em alguns aspectos. A pauta dos direitos que iremos apresentar tem cinco páginas relacionadas a saúde, ao lazer a várias outras modalidades dos direitos dos idosos”. 

Para a coordenadora, a saúde é o direito que demonstra o maior abandono do Estado. “Os idosos estão morrendo abandonados, não conseguem marcar consultas, por isso, acreditamos que não estão levando em consideração esse Estatuto”, pontuou. 

Esta firmação também foi destacada pela integrante do Conselho Nacional do Idoso, a médica Jussara Rauth. Para ela o estatuto ampliou a Lei 8.842 (de 1994) e reconheceu direitos do idoso, com sanções e punições previstas para a família, as instituições e/ou o próprio Estado, caso sejam violados. Porém, faltam ações eficazes na questão do cuidado e da atenção. 

“Encontramos nas políticas públicas mais fragilidades do que fortalecimento, pois a questão do envelhecimento ainda não é pauta de uma agenda política forte. Continuamos a ver a ênfase em políticas como da criança e do adolescente. Só que hoje temos um percentual de crianças diminuindo e de idosos aumentando significativamente”, comentou. “Precisamos de um equilíbrio, de uma compensação em cima das demandas sociais”.   

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