No dia da canonização de Irmã Dulce, o Papa Francisco será presenteado com um relicário, que conterá um fragmento do osso da costela do Anjo Bom da Bahia. O relicário possui uma pedra ametista em formato de coração e ficará guardado na Capela das Relíquias, no Vaticano.
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Mas, o que é uma relíquia?
Para melhor esclarecer aos fiéis, o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, escreveu um artigo publicado em nosso site da arquidiocese onde explica que relíquia é um fragmento do corpo de um santo, geralmente dos ossos, venerados com grande respeito pelos católicos, pois os corpos dos santos foram templos do Espírito Santo e eles o utilizaram para realizar boas obras.
Normalmente, as relíquias são classificadas como de primeiro grau (se são parte do corpo), de segundo grau (se objetos de uso pessoal do santo) ou de terceiro grau (quando se trata de um objeto que eventualmente tenha tocado o corpo do santo como um lenço).
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Na Bíblia temos referências a relíquias: Atos dos Apóstolos 19,11: “Deus realizava prodígios extraordinários pelas mãos de Paulo, a tal ponto que pegavam lenços e panos que tivessem tocado seu corpo, para aplicá-los sobre os doentes, e as doenças os deixavam, e os espíritos maus se retiravam”.
Mateus 9,20: faz referência mulher que tocou a túnica de Jesus, confiante em sua cura, e, por sua confiança e esse gesto, foi realmente curada de sua doença.
Fonte: Arquidiocese de Salvador
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