Até sexta-feira (07), o Rio de Janeiro sedia o Curso Anual dos Bispos do Brasil, no Centro de Estudos do Sumaré. Nesta edição do encontro, os bispos fazem reflexões sobre a missão e a vida consagrada, com base nos documentos conciliares Ad gentes, Perfectae Caritatise e Christus Dominus.
Foto de: www.arqrio.org
Reunidos no Rio, bispos refletem sobre realidade
da missão e da vida consagrada.
Na quarta-feira (05), a conferência foi conduzida pelo Cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, do Vaticano. O Cardeal abordou o documento Ad Gentes, tratando do perfil missionário na atualidade.
Segundo o Cardeal Filoni, a missão Ad gentes, que corresponde à evangelização de outras tradições religiosas, se torna necessária nos dias de hoje, porque difere da atividade pastoral realizada em meio aos fiéis e das iniciativas a serem tomadas para a recomposição da unidade entre os cristãos.Na quarta-feira (05), a conferência foi conduzida pelo Cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, do Vaticano. O Cardeal abordou o documento Ad Gentes, tratando do perfil missionário na atualidade.
Igreja em missão
Dom Fernando Filoni apresentou números recentes da realidade da missão Ad gentes da Igreja pelo mundo. As Igrejas missionárias que dependem da Congregação para a Evangelização dos Povos são 1.110 Igrejas, ajudadas quase inteiramente por agentes locais, entre eles, sacerdotes, religiosos, religiosas e catequistas.
Nessas regiões, os católicos estão crescendo de forma constante, ao mesmo tempo em que diminui fortemente os missionários que uma vez vinham da Europa e da América do Norte.
Nos territórios que dependem da Congregação, existem 96 institutos universitários agregados ou afiliados à Pontifícia Universidade Urbaniana, 34 Seminários Maiores (com 21.825 seminaristas), 406 Seminários Menores (com 4.184 seminaristas propedêuticos e 47.143 menores), além de 1.882 noviços e 4.139 noviças. Os números são de 2013.
Mudanças na missão Ad gentes
“Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo” (Papa Francisco/Evangelii Gaudium)
Segundo Cardeal Filoni, a forte perda do impulso missionário nas vocações contribuiu para mudanças na missão Ad gentes nos 50 anos pós-conciliar.
O Cardeal chamou a atenção para a evangelização ad gentes nos países e tradição cristã, reforçada pelo Papa Francisco que “sonha com uma Igreja em saída missionária capaz de transformar tudo”. Para Dom Fernando, é preciso ter atenção aos não-cristãos que vivem nas dioceses brasileiras e também a nova geração de não-batizados, além de uma re-evangelização dos próprios batizados.
Ao olhar para a realidade missionária da América Latina, em especial a do Brasil, o Cardeal Filoni reconheceu uma significativa resposta aos apelos iniciados no Concílio Vaticano II.
Bispos presentes na conferência deram testemunhos de suas experiências missionárias.
O bispo auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza, Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos, recordou a experiência de quando era pároco em Pernambuco, o que o fez lembrar do crescimento da consciência missionária em todos os lugares.
Há 35 anos no Brasil, Dom Salvador Paruzzo contou que, quando ainda era sacerdote, atendeu ao pedido de um bispo brasileiro que passava pela Itália para vir ao Brasil ajudar a Diocese de Piracicaba, e há 15 anos é bispo da Diocese de Ourinhos.
“Realmente essa conferência nos ajudou a redescobrir a beleza da missão ad gentes e nos unir ao Papa Francisco nesse anúncio do Evangelho e da alegria”, avalia.
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