Por Redação A12 Em Igreja Atualizada em 28 AGO 2019 - 09H48

Dom Joel afirma que Fundo Nacional de Solidariedade é motivo de orgulho para a CNBB

“O FNS resgatou em nós a emancipação cidadã, fomentando e fortalecendo o nosso desenvolvimento comunitário, respondendo às reais necessidades do nosso grupo social, valorizando nossas práticas de Economia Solidária e respeitando a nossa cultura local”.

Foi com esta partilha que o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) iniciou sua última reunião de conselho gestor no dia 22 de agosto, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF).

Este é um trecho de uma carta enviada pela Associação de Agricultores Familiares da Comunidade de Quilombo Passagem de Areia, em Caetité (BA), ao Departamento Social da entidade, em agradecimento ao apoio dado ao projeto apresentado por ocasião da Campanha da Fraternidade 2017.

O Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da entidade, dom Joel Portella Amado, manifestou-se orgulhoso pelo processo de partilha dos recursos arrecadados com a Campanha da Fraternidade.

CNBB
CNBB
Dom Joel é secretário geral da CNBB


Dom Joel ressaltou que a escolha das iniciativas que serão apoiadas com os recursos arrecadados na Coleta da Solidariedade, realizada no Domingo de Ramos, passa por um processo bastante sério de partilha dos bens em prol dos mais necessitados. Para ele, o
Fundo Nacional de Solidariedade é um orgulho para a CNBB: “Dá uma alegria e dá esperança”, afirmou.

Novos projetos apoiados

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Nesta segunda reunião do Conselho Gestor do Fundo Nacional de Solidariedade, foram analisados 118 projetos e aprovados 56. As iniciativas selecionadas estão voltadas para a formação, garantia de direitos e geração de renda, três eixos articulados entre si. “A equipe procura atender às três linhas, mas diante do estado muitas vezes grave, urgente, eu diria até humanitário, nós estamos dando atenção ao terceiro eixo, que é o eixo da geração de renda, que, em alguns casos, significa colocar comida na mesa, revela dom Joel Portella.

O secretário-geral da CNBB se impressionou com a capacidade de as comunidades fazerem tanto com poucos recursos. “Quando você vai analisando o projeto, fica impressionado como que as comunidades, com essa quantia pequena, diante de projetos milionários ou bilionários que a gente vê por aí, e se pergunta ‘como é que esse pessoal pode fazer tanta coisa?’”.

O responsável pelo Departamento Social da CNBB, Franklin Ribeiro Queiroz, conta que, em média, são 200 projetos apoiados por ano, num valor em torno de 15 a 20 mil reais cada. “As transformações que eles nos reportam através desse pequeno recurso são coisas que nos surpreendem”, afirma.

Fonte: CNBB

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