Por Redação A12 Em Igreja

Grupos exibem produtos na feira solidária do 13 º Intereclesial

Produtos dos mais variados tipos, de diversas regiões do estado e outros países estão expostos na Feira da Economia Solidária e Comércio Justo no 13º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Bases (CEBs), em Juazeiro do Norte (CE). Livros, vídeos, produtos da agricultura familiar, blusas, bolsas, artesanatos, estão à venda na feira que reforça um modelo sustentável voltado para partilha, igualdade, sintonia com o meio ambiente e valorização das pessoas.

Foto: Emanuel Ramos/13º Intereclesial CEBs.

Feira reforça modelo sustentável voltado para partilha e igualdade em sintonia com o meio ambiente e a valorização das pessoas 

 

Além da comercialização dos produtos, a feira é também um espaço de articulação nacional e internacional e de debate e troca de ideias sobre empreendimentos solidários.

Um grande mutirão de vários grupos e colaboradores que acreditam no colaborativismo alternativo foi montado para que o espaço seja como uma janela e dê visibilidade de forma igualitária aos produtos feitos de forma colegiada em diversos grupos nas comunidades dos vários países.

Depoimentos das mulheres da feira:

Graça Santos, que participa do Grupo de Mulheres Passo Firme no bairro Genibaú em Fortaleza (CE) ressalta a valiosa importância que esse espaço tem para os grupos da economia solidária. “Este espaço implica na valorização do trabalho e principalmente do ser humano, em especial das mulheres. As pessoas que participam de feiras como essa tem uma outra visão do que vão encontrar aqui, elas têm a oportunidade de ter contato pessoalmente com o produtor. Os produtos são feitos pelos grupos de forma coletiva e tem todo um cuidado com o meio ambiente e sustentabilidade”.

Eliane Moreira Barbosa trouxe para a feira, bolsinhas e tiaras. Ela faz parte do Atelier Multi Artes, da Rede Sócio Cearense de Economia Solidária apoiado pela Cáritas Regional. “Estar aqui para mim foi mais um avanço, uma conquista muito grande. Sempre tive vontade de participar, estou amando o encontro. Já vendi bastante não somente meus produtos, mas produtos das companheiras que não estão aqui. Esse espaço é uma grande ajuda na nossa renda e uma maneira de divulgar nosso trabalho. A gente confecciona nosso material com produtos recicláveis sem agredir o meio ambiente”.

Antonilda, coordenadora das CEBs de Sobra (CE), trouxe panos de prato, toalhas de mesa, e cordel e identifica a importância da experiência e organização das feirantes. "Esse é um espaço onde a gente repassa nossa atividade rural partilhando nosso artesanato e outras culturas para representar nosso Ceará".

Maria Eliene, que participa do Movimento dos Pescadores e Pescadoras artesanais do Ceará, aproveitou a oportunidade da feira para expandir a campanha nacional pela regularização dos territórios das comunidades tradicionais pesqueiras e coletar assinaturas para criação do projeto de lei de iniciativa popular sobre território pesqueiro. Ela ressalta que a aprovação da lei será uma conquista para os pecadores e pescadoras. “Estamos empenhados na campanha e esperamos coletar várias assinaturas para a aprovação. Vamos alcançar nosso objetivo”, ressaltou.

A cartilha sobre territórios pesqueiros e outras informações sobre a campanha estão no site do Conselho Pastoral dos Pescadores: www.cppnac.org.br

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