Com o objetivo de discutir a importância da questão agrária na região Sul do país, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) deste estado, juntamente com o Conselho Indigenista Missionário do Regional Sul 3, promovem no próximo dia 08 de junho, o Seminário Estadual 'Igreja e Reforma Agrária'. O evento pretende abrir discussões sobre o tema "como fator para superação das desigualdades sociais".
"O seminário torna-se ocasião de representantes de movimentos sociais e entidades que atuam na mobilização pela reforma agrária aprofundarem interpretações, debaterem propostas para enfrentar os desafios econômicos e sociais do campo e consolidar, espaços de debate e diálogo sobre os direitos dos povos indígenas, quilombolas e dos pequenos agricultores no Rio Grande do Sul", destaca nota dos organizadores.
O seminário busca também inspiração nas palavras do Papa Francisco aos movimentos sociais durante evento realizado em outubro do ano passado, quando o Pontífice recorreu à Doutrina Social da Igreja e afirmou que “a reforma agrária torna-se por conseguinte, além de uma necessidade política, uma obrigação moral”.
O encontro começa às 8h com término previsto para 17h e será realizado no ESTEF, que fica na rua Tomás Edson, 212, no Partenon, na capital. As inscrições devem ser feitas por e-mail através dos contatos: cptdors@gmail.com ou cptrs@portweb.com.br. Mais informações no site da CPT/RS.
Confira a programação do seminário:
8h30 - Abertura realizada pelo povo indígena
9h – Roda de Conversa Mediadores: Comissão Pastoral da Terra e CIMI Sul
“A posição da Igreja quanto a Reforma Agraria a partir do Doc. 101 CNBB” – Wilson Dalagnol
“A presença feminina na construção da Reforma Agrária” – Movimento de Mulheres Camponesas
“Os desafios para o diálogo com os segmentos afetados pelas demarcações de terras indígenas e quilombolas” – Sergio Görgen “Celebrar os frutos da Reforma Agrária” - Antonio Prestes Braga, Agroecólogo – MST
“O direito à Reforma Agrária” – Jacques Affonsin
“As Comunidades Indígenas e Quilombolas na luta pela Reforma Agrária” - CIMI
12h – Intervalo para almoço
13h30 – Compromissos diante dessa realidade e partilha de propostas
17h - Encerramento realizado pelo povo quilombola
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