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Com 600 mil pessoas presas, o sistema
carcerário brasileiro é o quarto
no mundo. Atrás apenas da
Rússia (673,8 mil), China (1,6 milhão)
e Estados Unidos (2,2 milhões).
Coordenadores estaduais e integrantes da coordenação nacional da Pastoral Carcerária participarão de 28 a 30 de agosto, do Encontro Nacional sobre Privatização do Sistema Prisional, no Instituto São Francisco de Assis, em Goiânia (GO). O evento debaterá a realidade do sistema carcerário brasileiro, que atualmente é o quarto maior do mundo, com 600 mil pessoas presas, segundo dados do Ministério da Justiça.
Para as lideranças do organismo, a privatização do sistema carcerário e a terceirização de serviços das cadeias têm contribuído apenas para o aumento da violência nas unidades prisionais, além da superlotação. Um estudo realizado pela pastoral, em 2014, assinala que a privatização do sistema prisional “não tem sido vantajosa para a administração pública, tanto com base em considerações legais quanto financeiras”.
No sábado (29), das 9h às 12h30, haverá um seminário aberto ao público, que discutirá o “Encarceramento em Massa e Privatização do Sistema Prisional”. Participam deste debate, o agente penitenciário, Eduardo Moura Nascimento; o professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), Gustavo Martineli Massola; o promotor de justiça do Estado de Goiás, Haroldo Caetano, e o assessor jurídico nacional da Pastoral Carcerária, Paulo Cesar Malvezzi Filho.
Para a Pastoral Carcerária, mesmo diante da evidente constatação de que encarcerar não resolve o problema da violência, o Estado, tem apresentado "'soluções' ainda mais encarceradoras com o pretenso objetivo de combater as violências e tornar as unidades prisionais mais eficientes. Dentre elas está a privatização do sistema carcerário e a terceirização de serviços das cadeias", destaca nota do organismo.
Mais informações no site da Pastoral Carcerária.
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