Reflexão sobre ‘Maria e a cultura do encontro’ abre o VIII Congresso Mariológico

Foto de: A12.com

Pe. João Carlos de Almeida, scj, no Congresso Mariológico

Propondo refletir sobre a cultura do encontro, tão necessária nos dias de hoje, tendo como guia e modelo a Maria, o Pe. João Carlos de Almeida, scj, conhecido como Pe. Joãozinho, iniciou as reflexões do VIII Congresso Mariológico, que tem como tema deste ano “Aparecida: chave de leitura da missão Evangelizadora da Igreja no Brasil – Encontro, mística e missão”.

Inspirado no Documento de Aparecida, na exortação apostólica do Papa Francisco Evangelii Gaudium e no primeiro capítulo do Evangelho segundo São Lucas, propôs a meditação sobre três momentos de encontro de Maria: o encontro com o céu (na figura do anjo Gabriel), o encontro com a terra (presente na visitação de Maria a sua prima Isabel) e o Magnificat como uma canção que integra as duas primeiras realidades, o céu e a terra.

Sobre o encontro de Maria com o anjo Gabriel propôs sete passos de Maria discípula, que é modelo para todos nós cristãos que querem encontrar-se com Deus: o silêncio contemplativo (primeiro passo para o encontro místico), a escuta obediente, a êxtase consciente, a reflexão crítica, o questionamento sincero, a resposta decisiva e a reação solidária.

O último passo, a reação solidária, onde Maria sai ao encontro de sua prima Isabel, é segundo o Pe. Joãozinho consequência da mística: “A mística leva à missão”.

Sobre o segundo encontro comentou sobre a relação entre a Virgem e a terra, indicando os sete passos de Maria missionária: ir, visitar, saudar, contagiar, ouvir, servir e celebrar.

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Congressistas acompanham palestra de Pe. Joãzinho.

“A missão transborda na celebração”. Essa celebração segundo o Pe. Joãozinho dá-se de uma forma plena, como uma canção, uma liturgia no Magnificat.

Neste canto fica evidente que a espiritualidade do encontro é pessoal e comunitária, é singular e plural. Encontrar-se com Deus nos leva a encontrar-se com os demais. Ser discípulo e missionário são realidades que caminham juntas, uma realidade não tem sentido sem a outra.

No magnificat o céu e a terra se unem numa só canção. E com uma canção sobre o Magnificat o Pe. Joãozinho encerrou a sua palestra.