Por Polyana Gonzaga Em Igreja Atualizada em 24 OUT 2019 - 08H30

Sínodo: Bispo destaca que diálogo acontece no respeito e com o desejo de crescer

Dom Flávio fala sobre seu grupo nos Círculos menores: “Mesmo com opiniões contrastantes, o diálogo acontece no respeito, com o desejo de crescer”.

Dom Flávio Giovenale, bispo de Cruzeiro do Sul (AC), é salesiano de origem italiana e conhece profundamente a Igreja Amazônica.

Participando do Sínodo para a Pan-Amazônia, Dom Flávio Giovenale comenta as necessidades pastorais concretas das populações amazônicas e também o clima e a troca de experiências durante os círculos menores da assembleia.

Polyana Gonzaga
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Dom Flávio participa do grupo italiano composto por sete cardeais, professores de universidades romana e assessores diretos do Papa. Em tempos em que circulam tantas notícias divergentes e
fake news sobre o Sínodo, o bispo fez questão de falar sobre o clima fraterno dos debates.

O clima foi de amizade, sintonia. Clima foi sempre de extremo respeito e nada de tensões, mesmo quando tínhamos visões diferentes. As discussões eram sempre a partir do amor à Igreja, da fraternidade e daquilo que, em consenso, se achava melhor”.

Missionariedade

Outro ponto de destacado pelo bispo de Cruzeiro do Sul foi que a Igreja está à serviço do Reino de Deus e que aprendemos essa missão no exercício da missionariedade. Dom Flávio ainda lembrou que é preciso sonhar e inovar a partir das perspectivas desta Assembleia.

“Não podemos pensar que o possível agora seja o ideal. Temos que sonhar! Essa é uma palavra fundamental: sonhar! Os sonhos Leia MaisPresidente da CNBB comenta as atividades e repercussão do Sínodo da Amazôniafazem parte da vida cristã. Não podemos pensar em nos acomodar. A missionariedade precisa ter garra”.

Para Dom Flávio, o Sínodo não termina no dia 27 de outubro; ele continua em suas regiões, como forma de continuar a animar os agentes de pastorais, comunidades e missionários. Cada diocese volta para suas realidades com perspectivas, sonhos e é importante não ter medos destes desafios.

“Não temos que ter medo dos desafios e de inovar. Essa missionariedade quer nos dizer que vamos além. E precisamos transformar os sonhos em realidade. Precisamos caminhar, avançar, procurar fazer junto e não deixar ninguém para trás”, concluiu.

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