Solidariedade ajuda a transformar realidade de comunidade na Bahia

Uma sociedade do bem viver se constrói com solidariedade.

Uma parceria entre o colégio Nossa Senhora da Luz de Salvador (BA) e a Cáritas Regional Nordeste 3 em um projeto pedagógico possibilitou à comunidade de Passagem do Lajedo, em Amargosa (BA), melhor convivência com o semiárido e melhoria da qualidade de vida de seus moradores.

Os alunos do Colégio, ao estudarem os biomas brasileiros, inclusive a realidade da seca, resolveram realizar um intercâmbio em uma comunidade e a escolhida foi Passagem do Lajedo. A primeira iniciativa aconteceu em 2013, a partir do incentivo da Diocese de Amargosa.

Depois desse primeiro contato, os alunos resolveram investir em ações de conscientização e mobilização para a comunidade. Foram oficinas de sensibilização dos educadores, educandos e suas famílias; promoção de rifas; coleta de materiais reciclados para comercialização e venda de diversos produtos. Os objetivos foram de ampliar os conhecimentos sobre o bioma, possibilitar um debate sobre cidadania e direitos e arrecadar recursos que fossem direcionados para garantir o acesso ao direito à água e consequentemente a melhoria da qualidade de vida dos moradores de Passagem do Lajedo. Ao final, com o valor arrecadado, a parceria possibilitou a reforma da Escola Municipal Maria Constância, a construção de dez cisternas de consumo para as famílias locais e a ampliação e reforma de uma casa da comunidade.

Foto de: Cáritas R. 3.

Alunos da Escola Municipal Maria Constância, da comunidade de Passagem de Lajedo. 

A parceria continuou crescendo e, no final de maio, um novo intercâmbio foi realizado com a vinda dos alunos e educadores da escola Maria Constância e moradores da comunidade para a capital Salvador. No Colégio Nossa Senhora da Luz, os alunos receberam os visitantes e representantes da Cáritas e da diocese acompanharam a visita. Foram dias intensos de atividades e muita alegria para todos. 

Um aluno do Colégio Nossa Senhora da Luz expressou o que representou toda essa trajetória de aprendizagem e solidariedade: “O mais importante não é o bem material doado a comunidade, mas a transformação que esse processo trouxe para as nossas vidas”.