Terra Santa: Afinal, os milagres acontecem

Em Belém, um local se destaca no meio da agitação. Um lugar de silêncio e de oração, dedicado a "fazer pontes através da oração". O Convento das Carmelitas de Belém fundado em 1875 testemunha a todos os que o visitam o milagre da "conversão dos corações apenas pela oração". 

Fundado por uma jovem irmã, Mariam Baouardy, conhecida por todos como 'a pequena árabe', e que  foi beatificada por São João Paulo II em 1983, o convento guarda em seu interior "um silêncio que comove todos os que o visitam". 

Foto de: AIS. 

Vivendo uma vida de simplicidade, realizando trabalhos manuais e confeccionando hóstias para as igrejas de Belém, as religiosas não têm nenhuma outra fonte de renda, e dependem da colaboração enviada pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS). 

Este lugar santo está localizado a poucos metros do local onde aconteceu a missa presidida pelo Papa Francisco na semana passada. Lá no Convento, as religiosas sentiram a proximididade de seu Pastor e, embora a maioria seja muito jovem, todas compreenderam "o enorme alcance do gesto do Papa". 

As religiosas compreendem também o valor de sua permanência na Terra Santa. Tanto por sua missão, que é incomensurável, como pelo significado desse lugar que recorda o testemunho da fundadora. 

Foto de: AIS. 

Com a fama de santidade da beata Mariam Baouardy, que também é conhecida pelo nome de Maria de Jesus Crucificado, o local passou a receber inúmeros peregrinos, todos interessados na história da jovem irmã que faleceu aos 33 anos. 

Ali são atendidos todos os que visitam o convento, sejam cristãos, muçulmanos ou judeus. Entre os pedidos dos peregrinos que visitam este lugar santo, um muito simples segundo a superiora Irmã Lucyna Seweryniak.

“Ensinem-nos a rezar! Não podemos ir ter convosco, nem que seja uma vez por mês, para nos ensinarem orações?”