Naquele tempo, Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco?
Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre.
Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho?
Como podes dizer a teu irmão: “irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho”, quando tu não vês a trave no teu próprio olho?
Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.
Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons.
Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos.
Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de plantas espinhosas.
O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração.
Mas o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, pois sua boca fala do que o coração está cheio”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Reflexão
Estamos no oitavo domingo do Tempo Comum e a liturgia nos convida a olhar para dentro de nós mesmos, ver quem nós realmente somos, como andam nossas ações e como podemos ajudar melhor os outros. Um convite forte a olharmos para dentro de nosso coração e vermos o que temos guardado em nosso interior: tesouro ou lixo? Por isso, o Evangelho deste domingo nos ensina que, para ajudarmos os outros, nós precisamos ser coerentes e estar praticando o que ensinamos. Antes de orientar alguém para as boas ações, eu devo estar desempenhando ações que sejam exemplos e testemunhos de minha fé.
Quantas vezes apontamos os defeitos os outros sem olhar os nossos próprios erros? É muito fácil ver as falhas alheias e julgar os outros do que reconhecer nossas próprias falhas e nos esforçarmos para corrigi-las. Por isso, Jesus nos ensina a nos corrigirmos primeiro, mudarmos nossas atitudes, para depois sermos uma presença de transformação na vida das outras pessoas. Portanto, não queiramos ser melhores que ninguém, mas sejamos humildes e reconheçamos que somos tomados de fraquezas e imperfeições e que precisamos oferecer gestos de amor e receber amor para aprendermos a recomeçar sempre quando na vida errarmos.
Julgamentos e condenações não transformam e não melhoram ninguém; apenas o acolhimento, a misericórdia e o amor nos farão ser pessoas melhores e pessoas que ajudam os outros a serem melhores também. Enfim, o Evangelho diz que nosso coração é como um vaso onde se guardam tesouros. Quem possuiu coisas boas, vai oferecer bondade. Quem guarda dentro de si coisas más, vai oferecer gestos de maldade. Aprendemos do Cristo, então, a guardar no coração apenas o que for expressão de amor na vida.
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