Intérprete: Kiara Maria Socuta Quintanilha
Reflexão: Diácono Marcelo Magalhães
Evangelho escrito por Lucas
(Lc 7,11-17)
Naquele tempo, Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava.
Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chores!” Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”. E a notícia do fato espalhou-se pela Judeia inteira, e por toda a redondeza.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!
Deus se dá a conhecer como Aquele que caminha com seu povo e o liberta de toda opressão. Não cansa de demonstrar sua ternura e misericórdia especialmente às pessoas que se encontram em situação de sofrimento como no relato do episódio da ressurreição do filho da viúva de Naim. A situação de morte não pode deixar acomodadas das pessoas que servem a Deus.
Nos Evangelhos, os sinais de cura em sua maior parte são realizados por Jesus em atendimento a suplica dos necessitados. No caso da viúva de Naim, porém, é Jesus mesmo que toma a iniciativa de ir ao seu encontro. Seus discípulos e numerosa multidão caminhavam com Ele. Jesus vê a situação em que se encontra aquela mãe e fica comovido, isto é, Ele é movido em seu interior, é o mesmo sentimento de amor e compaixão que leva o samaritano a socorrer a pessoa espancada e abandona da no meio do caminho. É também o mesmo sentimento que leva o pai do filho pródigo e ir correndo ao seu encontro acolhê-lo nos braços e beijá-lo.
Jesus, movido pela compaixão, dirige-se à mulher com palavras de consolação e esperança: “Não chores!”. Ele se aproxima toca no esquife e pede que o jovem se levante. As pessoas que testemunham o fato glorificam a Deus, reconhecem Jesus como profeta e exclamam: “Bendito seja Deus que visitou o seu povo, redimiu e trouxe salvação”. Jesus, força de salvação, vem como um projeto que vem contra essa procissão de gente sem vida. O povo assim é chamado a resgatar o direito, a palavra e a vida, assim como cada um de nós seus discípulos hoje.
Amém!
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