Por Redação A12 Em Evangelhos Atualizada em 10 OUT 2019 - 09H48

Evangelho em Libras | 28º Domingo do Tempo Comum – Ano C

Intéprete: Simone Vecchio
Reflexão: Padre Marcelo Magalhães, C.Ss.R

(LC 17,11-19)

Aconteceu que, caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galileia. Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram ao seu encontro. Pararam à distância, e gritaram: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” 

Ao vê-los, Jesus disse: “Ide apresentar-vos aos sacerdotes”.

Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados. Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E este era um samaritano.

Então Jesus lhe perguntou: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?” E disse-lhe: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

Reflexão

A liturgia de hoje nos apresenta um tema bem valioso ao evangelista Lucas, mas muito esquecido em nossa sociedade: Gratidão. Em nossos dias de individualismo e de egocentrismo exacerbado, por causa do mito do bem-estar e da idolatria do mercado, do consumismo, ter gratidão em nosso tempo é ser luz em meio as trevas.

No evangelho temos a história dos dez leprosos que recebem a cura, mas somente um desses dez volta para agradecer, e este é, por sinal, um estrangeiro, samaritano, inimigo dos judeus. Parece que a graça de Deus é melhor acolhida pelo estrangeiro desconhecido.

Cheios de orgulho, a atitude de voltar para os nove ingratos parece um retroceder, um andar para atrás, uma perca de tempo, contudo, a sagrada escritura nos relata o valor de parar e voltar. De perder nosso orgulho e agradecer. Eis o grande tesouro! O tempo e as ações ganham verdadeiro sentido de ser em nós.

A gratuidade é um dom. Algo presente na vida de todos nós, reconhece-la é o grande desafio. Ser grato é uma tarefa que exigi sobretudo humildade interior. Gratuidade do agir de Deus, gratidão por tudo o que Deus faz: tudo é graça de Deus. É preciso ter olhos sensíveis aos sinais. Não fechar nosso coração.

A gratidão é objeto raro de nossa sociedade, possui-la e ter um valioso tesouro.

Desse modo, que a liturgia de hoje nos faça gratos! Nos faça agradecer mais do que pedir. Sejamos sinais vivos de todo amor gratuito de Deus.

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