Reflexão: Padre Marcelo Magalhães - C.Ss.R
Intérprete: Simone Vecchio
No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. No princípio estava ela com Deus. Tudo foi feito por ela, e sem ela nada se fez de tudo que foi feito.
A Palavra estava no mundo — e o mundo foi feito por meio dela — mas o mundo não quis conhecê-la. Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram.
Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, pois estes não nasceram do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo.
E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade. Dele, João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim”.
De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele nos deixou o conhecer.
Celebramos hoje o Natal do Senhor. Nasceu para nós o Salvador, o príncipe da paz, a luz das nações. Na criança da gruta de Belém somos chamados a contemplar a realização da promessa de Deus. O nascimento de Jesus traz a esperança de sermos recriados Nele como filhos e filhas de Deus.
O Evangelho de hoje fala do Verbo Divino que se fez carne e veio viver no meio de nós. Jesus é a Palavra pela qual todas as coisas foram feitas. E a palavra de Deus se fez carne. Tudo existe por meio Dele e Nele todas as coisas serão recriadas.
“Ele é a luz que vindo ao mundo ilumina o coração de toda pessoa”, e as trevas nunca poderão dominar a Luz que é o próprio Senhor. Por isso, a luz é o tema central da liturgia de hoje.
“Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mais terá a luz da vida”. Por isso, ao acolher esta luz como luz para a nossa vida, nós nos tornamos também filhos de Deus. Assim, cabe a nós, como João Batista, anunciar essa luz de Deus para o mundo.
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