Os Jogos Olímpicos Paris 2024 estão sendo realizados até 11 de agosto. Ao todo, mais de 11 mil atletas de 204 países disputam medalhas em 329 eventos divididos em 48 modalidades.
Leia MaisOlimpíadas 2024: uma competição, um pedido de paz, uma unidade de féNa Vila Olímpica está montado um centro religioso, que permanecerá aberto até o final dos Jogos Paraolímpicos, em 8 de setembro, incluindo uma área de recepção e cinco salas pertencentes a cada uma das religiões representadas — cristianismo (católicos, ortodoxos e protestantes), judaísmo, hinduísmo, budismo e islamismo — de acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI).
“Precisamos trazê-los de volta à Terra, porque pode parecer o fim do mundo depois de trabalhar nesse objetivo por quatro ou cinco anos”, disse o padre Jason Nioka, ex-campeão de judô, que está no comando do maior contingente de capelães olímpicos: cerca de 40 sacerdotes católicos, freiras e fiéis leigos.
O padre Xavier Ernst, da paróquia de São João Bosco, em Paris, fala do ministério exercido durante os Jogos.
“O serviço dos capelães é estar presente. Os atletas sabem que na Vila Olímpica há esse espaço, um lugar para ouvir, compartilhar e se relacionar. Nosso ambiente é mobiliado com ícones, mobiliário simbólico e a Bíblia. Todas as manhãs haverá um momento de Lectio divina, de leitura e partilha do Evangelho, um momento que será ecumênico. E todos os dias celebraremos a Eucaristia, não no centro multirreligioso, mas na nossa igreja ao lado da vila”.
Ao lado de Paris, na Catedral de Saint-Denis, foi celebrada uma vigília com a bênção dos atletas e a distribuição das Medalhas Milagrosas, um dia antes da abertura do evento. Da mesma forma, a igreja dedicada a Santa Maria Madalena, na capital francesa, oferece aos participantes e atletas um lugar de oração e contemplação durante os Jogos Olímpicos, com sua capela especial dedicada a “Nossa Senhora dos Atletas”. Inaugurado em setembro de 2023, este espaço permite que os visitantes acendam velas, enviem intenções de oração e busquem apoio espiritual.
Os capelães neste ano estão treinando para desafios ainda mais complexos, como a saúde mental e também a preocupação de muitos atletas com seus familiares que ainda sofrem os horrores da guerra, especialmente os ucranianos e o conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas.
“O esporte traz valores que me permitem viver uma fé enraizada em Cristo”, disse Nioka, que foi ordenado padre um mês antes da cerimônia de abertura.
Após a recitação do Angelus, em 21 de julho, o Papa Francisco falou sobre os esportes como tendo um grande poder social e da capacidade de unir pacificamente pessoas de diferentes culturas:
“Espero que este evento seja um farol do mundo inclusivo que queremos construir e que os atletas, com seu testemunho esportivo, sejam mensageiros da paz e modelos autênticos para os jovens. Em particular, como é costume desta antiga tradição, que os Jogos Olímpicos sejam uma ocasião para pedir um cessar-fogo nas guerras, demonstrando um desejo sincero de paz”.
.:: Erick Cardoso: a força da fé de um atleta
Fonte: Pai Eterno/Arquidiocese de San Antonio
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