Neste 30 de julho, Dia Mundial Contra o Tráfico de Pessoas, a Caritas Internacional faz um apelo aos governos para intensificar os esforços e identificar vítimas do tráfico de pessoas. A Coatnet, uma rede de 46 organizações cristãs engajadas na luta contra o tráfico de seres humanos, aderiu ao convite do organismo caritativo da Igreja.
Por isso, a Caritas Internacional e a Coatnet também pedem medidas urgentes e específicas de apoio aos que trabalham nos setores informais, incluindo os trabalhadores domésticos, os trabalhadores agrícolas e da construção civil, e os migrantes sem documentos. “Exortamos os governos a fornecer a essas pessoas o acesso à justiça e a serviços básicos, tais como centros de acolhimento e linhas de apoio dedicadas. Também pedimos às instituições e organizações da sociedade civil para protegerem as crianças do abuso e exploração, que acontecem também através da internet e dos novos meios de comunicação, e pedimos a todas as pessoas de boa vontade para que estejam vigilantes e denunciem tais casos”.
Durante a pandemia, aumentaram os casos de violência contra crianças e o número de crianças vítimas de exploração on-line também aumentou. Na Índia, por exemplo, 92 mil casos de abuso infantil foram assinalados às autoridades em apenas 11 dias, e muitas crianças pedem esmola na rua.
Números e países
Leia MaisComissão Episcopal para a Amazônia lança campanha Amazoniza-teDeve-se lembrar que, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), hoje no mundo há mais de 40 milhões de vítimas do tráfico de pessoas e exploração, que neste momento estão ainda mais em risco por causa da pandemia.
O dia 30 de julho
O Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas foi proclamado para 30 de julho pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2013, com a Resolução A/RES/68/192. O objetivo da iniciativa é sensibilizar a comunidade internacional para a situação das vítimas e promover a defesa de seus direitos.
Tweet do Papa
No Twitter, o Papa Francisco lembrou do dia: “O tráfico de pessoas continua a ser uma ferida no corpo da humanidade contemporânea. Agradeço de coração a todos aqueles que trabalham em favor das vítimas inocentes desta comercialização da pessoa humana. Há muito ainda a ser feito”, disse o Santo Padre.
Fonte: Vatican News
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