Junho acabou e, com ele, chega ao fim a primeira edição da Campanha Junho Verde, uma inciativa da Igreja Católica no Brasil e que se tornou lei em 2022.
Durante todo o mês as Dioceses, Paróquias, comunidades, escolas, universidades e movimentos populares foram motivados a realizarem ações práticas e educativas voltadas para o cuidado da Casa Comum, se atentando as perspectivas da ecologia integral.
O intuito da campanha é de que as ações realizadas no mês de junho continuem sendo realizadas o ano todo e se tornem hábitos de toda população. Leia MaisMovimento aplica Laudato Si’ como proteção das Ilhas FijiSemana Laudato Si': Saiba como participar em sua comunidadeCampanha Laudato Si': A preocupação da Igreja com o meio ambiente
Todas ações iniciadas nesta campanha vão ao encontro do pedido do Papa Francisco em sua Cara Encíclica Laudato Si’, que visa o cuidado com o meio ambiente.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e entidades parceiras na Campanha Junho Verde incentivam os participantes a compartilharem suas ações preenchendo um formulário, que servirá como um relatório.
O arcebispo de Porto Alegre e atual presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, destacou que as ações são de interesse e dever de todos.
“Tudo está interligado e, assim, todos são convocados a cooperar para deixar o mundo, a realidade um pouco melhor para as futuras gerações, envolvermo-nos com as ações e o Cuidado com a Casa Comum”.
E enfatizou que esse é um convite “para se escutar a voz da criação e, ao mesmo tempo, escutar os gritos que merecem atenção, potencializados e, na coletividade, respondidos com ações comuns”. De acordo com dom Jaime, esse é o grito “das florestas, das terras, das aves, dos animais, é também o grito do subsolo que não está sendo respeitado”.
Em âmbito nacional, estiveram envolvidos na mobilização o Movimento Laudato Si’, a Rede Eclesial Pan-Amazônica e as Comissões para a Ação Sociotransformadora e para a Ecologia Integral e Mineração da CNBB.
Representantes da América Latina, América do Norte, África, Ásia, Oceania e Europa participam da reunião de discernimento e reflexão para fortalecer sua identidade, vocação e missão, com acompanhamento do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral, no Palácio de San Calisto, no Vaticano.
Ao todo 45 representantes de sete biomas do mundo estão participando do encontro, incluindo alguns onde já foram estabelecidos Redes Eclesiais de Ecologia Integral, como a Amazônia (REPAM), Mesoamérica (REMAM), Aquífero Guarani e Gran Chacho (REGCHAG), Bacia do Congo (REBAC), Ásia Pacífico e Oceania (RAOEN), e redes da Europa, Canadá e Estados Unidos.
O cardeal Michael Czerny, prefeito do Dicastério, explica que esse encontro visa "mostrar que há novas maneiras de enfrentar os desafios da ecologia integral em várias partes do mundo, sem querer homogeneizá-la, torná-las iguais em todos os lugares ou institucionalizá-la".
E afirmou:
"Estamos juntos para escutar, intercambiar, rezar e poder continuar este caminho juntos, nesta aliança de Redes Eclesiais para a Ecologia Integral, fortalecendo uma colaboração e uma reflexão mais profundas".
Fonte: CNBB, Vatican News
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