Todos bem sabemos da corrida mundial que está sendo realizada para desenvolver a vacina contra a Covid-19, que possa frear o vírus que continua se propagando pelo planeta num ritmo cada vez mais veloz. Enquanto as restrições aumentam para tentar neutralizar o coronavírus, a descoberta de uma vacina ou de um tratamento eficaz torna-se a grande esperança do planeta.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), num fato inédito de esforço conjunto da ciência, existem hoje 168 potenciais vacinas que estão sendo desenvolvidas, mas até agora nenhuma está pronta para a comercialização. As mais promissoras deverão ficar prontas para o início do próximo ano.
O Brasil, segundo país do mundo mais afetado pela pandemia, com mais de 3,5 milhões de contágios e quase de 120 mil mortes, aprovou na última terça-feira (18) os testes clínicos finais de mais uma vacina experimental. Hoje quatro as vacinas que estão sendo testadas em nosso país.
Diante da corrida acelerada para desenvolver o remédio, a OMS pediu aos países membros que se unam ao programa de acesso à vacina e lutem contra o chamado “nacionalismo das vacinas”, ou seja, não se pode pensar em fazer da produção e distribuição das vacinas um negócio lucrativo. O ideal seria que as patentes fossem quebradas e vários laboratórios do mundo pudessem produzir a mesma vacina.
Leia MaisCovid-19: Santo Padre diz defender vacina acessível a todos O Papa Francisco, “voz da consciência” da humanidade, afirmou que seria “triste” se as futuras vacinas fossem destinadas primeiro aos “mais ricos” e não “aos mais necessitados”.
Assim disse o Papa:
“Por um lado temos que encontrar um remédio para este vírus minúsculo, mas terrível, que colocou o mundo de joelhos. De outro, temos que sanar um vírus muito maior, o da injustiça social, da desigualdade, da marginalização e da falta de proteção aos mais frágeis”.
E já sabendo que existem vários movimentos e grupos anti-vacina espalhados pelo mundo, alguns governos já discutem se a vacinação “deva ser ou não obrigatória”.
Aqui entre nós, o Ministério da Saúde já está fazendo um cronograma de ação para quando a vacina contra a Covid-19 estiver pronta, estando já definido que as pessoas dos grupos de risco serão as primeiras a ser vacinadas. Técnicos do ministério que trabalham nesse cronograma vão ouvir especialistas, entidades e secretarias estaduais para definir os passos a serem dados. Mas será um esquema muito semelhante ao que está sendo utilizado na vacinação contra a gripe.
Nessa hora, é preciso que as questões político-partidárias sejam deixadas de lado e se pense no bem maior que é a saúde da população. Em meio a tantas notícias ruins, parece que uma luz se acende no fim do túnel.
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