O amor incondicional de Deus pelos seus filhos foi a reflexão do Papa Francisco durante a oração mariana do Angelus neste domingo (15) no Vaticano.
“O Pai não nos abandona nunca. É um pai paciente. Espera sempre por nós. Respeita a nossa liberdade, mas permanece sempre fiel. E quando voltamos para ele, acolhe-nos como filhos, na sua casa, porque nunca cessa, nem sequer por um instante de nos esperar, com amor”, disse o Papa às milhares de pessoas que o aguardavam mesmo embaixo de uma forte chuva.
A mensagem do Pontífice foi baseada como de costume, na liturgia dominical, que apresentava as parábolas da misericórdia: a da ovelha perdida, da moeda perdida e do filho pródigo.
Segundo o Papa, essas três parábolas apresentam a alegria de um Deus que é todo perdão e todo misericórdia, e nisso, disse o Papa, “está todo o Evangelho, todo o Cristianismo”.
O que não seria somente uma questão de bondade, mas de misericórdia.
“A misericórdia é a verdadeira força que pode salvar o homem e o mundo do ‘cancro’ que é o pecado, o mal moral, espiritual. Só o amor preenche os vazios, as voragens negativas que o mal abre nos nossos corações e na história. Só o amor pode fazer isto. E esta é a alegria de Deus”.=, frisou o Papa.
Deus é feito amor, feito misericórdia, lembrou Francisco:
“O Pai não nos abandona nunca. É um pai paciente. Espera sempre por nós. Respeita a nossa liberdade, mas permanece sempre fiel. E quando voltamos para ele, acolhe-nos como filhos, na sua casa, porque nunca cessa, nem sequer por um instante de nos esperar, com amor. O seu coração põe-se em festa por cada filho que volta. Põe-se em festa porque é alegria. Deus tem esta alegria quando um de nós, pecador, dirige-se a Ele e pede perdão”.
Para aceitar esse perdão, o Santo Padre disse que é preciso deixar os julgamentos de lado, “a presunção de sermos justos e de julgarmos os outros”, frisou.
“Se no nosso coração não há a misericórdia de Deus, a alegria do perdão, não estamos em comunhão com Deus mesmo que, mesmo que observemos todos os preceitos, porque é o amor que salva. É o amor por Deus e pelo próximo que dá cumprimento a todos os mandamentos”.
Por fim, o Santo Padre concluiu sua reflexão, invocando a bênção de Nossa Senhora, rainha das misericórdias por todas essas intenções, e rezou o Angelus.
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